20 de junho de 2011

Memórias




Há muitos anos atrás escrevi um bilhetinho, para alguém especial, com esse texto... 

"Não te amo como se fosse uma rosa de sal, topázio ou flecha de cravos que atiram chamas.
Te amo como se ama certas coisas escuras, secretamente, entre a sombra e a alma.
Eu te amo sem saber como nem quando nem de onde, te amo simplesmente, sem complicações nem orgulho.
Assim te amo porque não conheço outra maneira, tão profundamente que tua mão em mim é a minha,
tão profundamente, que quando fecho os olhos contigo eu sonho".

(Trecho de "A Dança" de Pablo Neruda que é citado no filme Patch Adams: O amor é contagioso).

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